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domingo, 26 de abril de 2009

Hormônios

O que são - Como funcionam - Efeitos - Na mulher - Menstruação & menopausa

O que são

Hormônios são substâncias químicas que transferem informações e instruções entre as células, em animais e plantas. Também chamados de "mensageiros químicos do corpo", os hormônios regulam o crescimento, o desenvolvimento, controlam as funções de muitos tecidos, auxiliam as funções reprodutivas, e regulam o metabolismo (o processo usado pelo organismo para produzir energia a partir dos alimentos). Diferentemente das informações enviadas pelo sistema nervoso, que são transmitidas via impulsos elétricos, se deslocam rapidamente, têm um efeito quase imediato e de curto prazo, os hormônios são mais vagarosos e seus efeitos mantêm-se por um período mais longo de tempo.

Eles foram identificados pela primeira vez em 1902 pelos fisiologistas britânicos William Bayliss e Ernest Starling. Eles demonstraram que uma substância retirada do revestimento do intestino podia ser injetada num cão para estimular o pâncreas a produzir fluido. Eles chamaram essa substância de secretina e cunharam o termo "hormônio", do grego hormo, que significa "pôr em movimento". Atualmente, mais de 100 hormônios já foram identificados. Os hormônios são produzidos por glândulas ou tecidos especializados, que os segregam conforme as necessidades do organismo. A maioria dos hormônios é produzida pelas glândulas do sistema endócrino, como a hipófise, a tireóide, as supra-renais, além dos ovários e testículos. Essas glândulas endócrinas produzem e segregam os hormônios diretamente na corrente sangüínea. Porém, nem todos os hormônios são produzidos pelas glândulas endócrinas. As mucosas do intestino delgado produzem hormônios que estimulam a secreção de sucos digestivos do pâncreas. Outros hormônios são também produzidos pela placenta, um órgão formado durante a gravidez, com a finalidade de regular alguns aspectos do desenvolvimento do feto.

Normalmente os hormônios são classificados em dois tipos principais, com base na sua composição química. Quase todos os hormônios são peptídios, ou derivados de aminoácidos, que incluem os hormônios produzidos pela parte anterior da hipófise, pela tireóide, paratireóides, placenta e pâncreas. Os hormônios peptídicos são normalmente produzidos na forma de proteínas maiores. Quando seu trabalho é exigido, esses peptídios são decompostos em hormônios biologicamente ativos e secretados no sangue, para que circulem em todo o organismo.

O segundo tipo de hormônio é o dos esteróides (sexuais), que incluem os hormônios secretados pelas glândulas supra-renais, ovários e testículos. Os hormônios esteróides são sintetizados a partir do colesterol e modificados por uma série de reações químicas, até que um hormônio fique pronto para ser posto em ação imediatamente.
Como funcionam

A maioria dos hormônios é lançada diretamente no sangue, onde circulam através do corpo em concentrações muito baixas. Alguns hormônios trafegam intactos pela corrente sangüínea. Outros já precisam de uma substância portadora, como uma molécula de proteína, para se manterem dissolvidos no sangue. Essas portadoras também funcionam como reservatórios de hormônios, mantendo constante a concentração hormonal e protegendo o hormônio a que estão ligadas contra decomposição química no decorrer do tempo.

Os hormônios trafegam pelo sangue até atingirem seus tecidos-alvo, onde eles ativam uma série de alterações químicas. Para atingir um pretendido resultado, um hormônio precisa ser reconhecido por uma proteína especializada nas células do tecido-alvo, chamada de "receptor". Normalmente, hormônios hidrossolúveis (que se dissolvem em água) usam receptores localizados na superfície da membrana da célula do tecido-alvo. Uma série de moléculas especiais no interior da célula, conhecidas como "segundos mensageiros", transportam as informações do hormônio para o interior da célula. Já os hormônios lipossolúveis (se dissolvem em gordura), como os esteróides, passam através da membrana da célula e ligam-se a receptores encontrados no citoplasma. Quando um receptor e um hormônio se ligam, as moléculas de ambos passam por alterações estruturais que ativam mecanismos no interior da célula. Esses mecanismos produzem os efeitos especiais induzidos pelos hormônios. Os receptores na superfície das membranas das células são constantemente renovados. Novos receptores são produzidos pelas células e inseridos na parede celular. E os receptores que reagiram com hormônios são decompostos quimicamente ou reciclados. A célula pode responder, se necessário, a concentrações anormais de hormônios no sangue, através de um aumento ou uma diminuição do número de receptores em sua superfície. Caso a concentração de um hormônio no sangue aumente, o número de receptores na parede celular pode ser diminuído, para manter o mesmo nível de interação hormonal na célula. Se a concentração hormonal no sangue diminuir, esse mecanismo de regulagem aumenta o número de receptores na célula.

Alguns hormônios são entregues diretamente ao tecido-alvo, em vez de ficarem circulando por toda a corrente sangüínea. É o caso dos hormônios do hipotálamo (uma parte do cérebro que controla o sistema endócrino), que são entregues diretamente à vizinha glândula hipófise, onde suas concentrações são centenas de vezes mais elevadas que no sistema circulatório.

Efeitos

Os efeitos dos hormônios são complexos, mas suas funções podem ser divididas em três grandes categorias. Alguns hormônios alteram a permeabilidade da membrana celular. Outros podem alterar a atividade de enzimas. E alguns estimulam a liberação de outros hormônios. Estudos recentes demonstraram que os efeitos mais prolongados dos hormônios acabam por resultar na ativação de genes específicos. Quando um hormônio esteróide entra numa célula, por exemplo, ele se liga a um receptor no citoplasma da célula. Esse receptor torna-se ativo e penetra no núcleo da célula, onde se liga a áreas específicas do ácido desoxirribonucleico (DNA - longas moléculas que contêm genes individuais). Isso ativa alguns genes e desativa outros, alterando a atividade da célula. Os hormônios também regulam ácidos ribonucleicos (RNA), em sínteses de proteínas.
Um mesmo hormônio pode afetar um tecido de forma diferente daquela com que ele afetaria um outro tecido, pois os tecidos celulares estão programados para responder de forma diferente a um mesmo hormônio. Um mesmo hormônio pode também ter efeitos diferentes sobre um mesmo tecido em diferentes épocas da vida. Para aumentar ainda mais essa complexidade, alguns efeitos induzidos por hormônios podem exigir a ação de mais de um hormônio.
Este complexo sistema propicia controles de segurança, de forma que, em caso de deficiência de um hormônio, outros o compensarão.

Na mulher
Estrona, estradiol e estriol são os três mais importantes estrógenos produzidos no corpo humano. Por causa das suas respectivas posições na seqüência da biossíntese, a estrona é citada como E1, o estradiol como E2 e o estriol como E3. No estado de não-gravidez, a estrona e o estradiol são produzidos pelos ovários em quantidades de apenas 100 a 200 microgramas por dia, e o estriol é apenas um escasso subproduto do metabolismo da estrona. Durante a gravidez, no entanto, a placenta é a principal fonte de estrógenos, e o estriol é produzido em miligramas, ao passo que a estrona e o estradiol são produzidos em microgramas, sendo o estradiol excretado em menor quantidade. Após a menopausa, a estrona continua a ser feita através da conversão do esteróide adrenal chamado androstenediol, principalmente nos tecidos gordurosos e células musculares. Quanto mais gordura, mais estrona é produzida. Na verdade, algumas mulheres obesas produzem mais estrogênio na menopausa do que mulheres magras na pré-menopausa. No entanto, mulheres obesas não são imunes ao problema das ondas de calor. O estriol produzido pela placenta é feito a partir de um hormônio chamado DHEA - (desidroepiandrosterona), suprido pela m&ãe ou pelo córtex adrenal do feto.
Por causa da participação do feto na formação do estriol, a medição desse hormônio pode ser um sensível indicador do bem-estar da placenta e/ou do feto. A placenta torna-se também a principal fonte de progesterona, produzindo entre 300 e 400 miligramas por dia, durante o o terceiro trimestre. O estriol e a progesterona são, portanto, os principais esteróides sexuais presentes durante a gravidez.
Os estrógenos, de uma maneira geral, tendem a promover a divisão celular, particularmente em tecidos sensíveis aos hormônios, como os da mama e os do revestimento uterino. Entre os três estrógenos, o estradiol é o que mais estimula o seio, e o estriol é o que menos estimula. O estradiol é 1.000 vezes mais potente em seus efeitos sobre os tecidos da mama do que o estriol. Estudos de duas décadas atrás mostraram claramente que uma exposição muito longa ao estradiol (e também à estrona, em menor proporção) aumenta o risco do câncer de mama, ao passo que o estriol é protetor.
O etinilestradiol sintético, comumente utilizado em anticoncepcionais e na suplementação de estrogênio, apresenta um risco ainda maior de câncer da mama, por ser eficientemente absorvido via oral e por ser metabolizado e excretado lentamente. Quanto mais tempo um estrógeno sintético permanecer no corpo, mais oportunidade ele tem de causar danos. Como esse fator da lentidão no metabolismo e na excreção é válido para todos os estrógenos sintéticos, seria lógico pensar-se que, em todos os casos de suplementação com estrógenos, os hormônios naturais são superiores.

O estriol é o estrógeno mais benéfico para a vagina, o cérvix e a vulva. Nos casos de atrofia ou secura vaginal na menopausa, que predispõe a ocorrência de vaginite e cistite, o estriol seria teoricamente o estrógeno mais eficaz (e mais seguro) na suplementação. O estrogênio é responsável pelas alterações que ocorrem nas meninas na puberdade, como o crescimento e desenvolvimento da vagina, do útero e das trompas de Falópio. Ele causa o aumento no tamanho dos seios, através do crescimentos dos ductos, de tecido estromal e da gordura. O estrogênio contribui para a modelagem (conteúdo gorduroso) dos contornos do corpo feminino e para a maturação do esqueleto. Ele também é responsável pelo crescimento dos pelos das axilas e pubianos, bem como pela pigmentação das aréolas e mamilos dos seios.
Existem, sem dúvida alguma, boas razões evolucionárias para alguns dos efeitos aparentemente negativos do estrogênio no corpo humano, como a retenção de líquidos e o aumento de peso. Se considerarmos o estrogênio em termos de procriação e sobrevivência do feto, parece ser vantajoso para a criança que a mãe grávida tenha condições de armazenar gordura corpórea, como precaução para os períodos de escassez de alimentos.

Assim, os efeitos do estrogênio abrangem muito mais que sua ação de dar forma ao corpo feminino e que seu estímulo para o útero e seios. Em períodos de fome intensa, quando a mulher esteja nutricionalmente incapacitada de levar a cabo uma gravidez, a produção de estrogênio diminui, para evitar a fertilidade. Em tempos de constante abundância de alimentos, porém, os efeitos do estrogênio são potencialmente perigosos.
Quando a mulher consome muito mais calorias do que necessita, a produção de estrogênio aumenta proporcionalmente para níveis acima do normal, podendo assim preparar o terreno para a síndrome da predominância estrogênica e para um declínio exagerado de estrogênio na menopausa. Na maioria dos países adiantados, as dietas alimentares são ricas em gordura animal, açúcar, amidos refinados e alimentos processados, fornecendo calorias em excesso às necessidades da mulher e dando origem a níveis estrogênicos duas vezes mais elevados que os das mulheres de países do Terceiro Mundo, de economias mais agrárias.


Nesse contexto, vale a pena comparar os efeitos fisiológicos do estrogênio e da progesterona:

Efeitos do estrogênio
Efeitos da progesterona
cria um endométrio proliferativo
mantém um endométrio secretor
causa estimulação dos seios
protege contra o seio fibrocístico
aumenta a gordura corpórea
auxilia no uso da gordura como energia
retenção de sal e de líquidos
diurético natural
depressão e dores de cabeça
antidepressivo natural
interfere nos hormônios da tireóide
facilita a ação dos hormônios da tireóide
aumenta os coágulos no sangue
normaliza a coagulação sangüínea
diminui a libido
restaura a libido
enfraquece o controle do açúcar no sangue
normaliza os níveis de açúcar no sangue
perda de zinco de retenção de cobre
normaliza os níveis de zinco e de cobre
reduz o nível de oxigênio em todas as células
restaura a nível adequado o oxigênio celular
aumenta os riscos de câncer do endométrio
evita o câncer endométrico
aumenta riscos de câncer da mama
ajuda a prevenir o câncer da mama
restringe um pouco a função dos osteoclastos
estimula a construção óssea pelos osteoblastos
reduz o tônus vascular
restaura o tônus vascular normal
aumenta riscos de doença na vesícula biliar
necessária para a sobrevivência do embrião
aumenta o risco de doenças auto-imunes
precursora dos corticosteróides

A progesterona é produzida principalmente pelo corpus luteum (corpo amarelo), o qual ocorre após a liberação do óvulo pelo folículo ovariano. Como não ocorre ovulação após a menopausa e como esse hormônio é produzido em diminutas quantidades por outras partes do corpo, a progesterona praticamente some do organismo da mulher na menopausa. Então, por óbvio, esse é o hormônio que deve ser reposto (se necessário), e não o estrogênio, cuja produção cai apenas uns 50 por cento na menopausa!
A progesterona natural parece ter sido totalmente negligenciada pela ciência médica, que tem se concentrado, erroneamente, no hormônio estrogênio. Considerando que a progesterona natural não é patenteável e ainda é barata, não surpreende que isso tenha acontecido. É importante, porém, ter-se um entendimento e uma avaliação bem mais amplos a respeito deste extraordinário hormônio.
A progesterona é responsável por manter a secreção do endométrio, que é necessária para a sobrevivência do embrião, bem como pelo desenvolvimento do feto ao longo da gestação. É pouco percebido, no entanto, que a progesterona é a mãe de todos os hormônios. A progesterona é importante precursora na biossíntese dos corticosteróides supra-renais (hormônios que protegem contra o stress) e de todos os hormônios sexuais (testosterona e estrogênio).

Isso significa que a progesterona tem a faculdade de ser transformada em outros hormônios ao longo do caminho, à medida que e quando o organismo precisar deles. É preciso que seja enfatizado que o estrogênio e a testosterona são produtos metabólicos finais feitos da progesterona. Não havendo uma quantidade adequada de progesterona, o estrogênio e a testosterona não estarão suficientemente disponíveis no organismo. Além de ser a precursora dos hormônios sexuais, a progesterona também facilita muitas outras funções fisiológicas importantes e intrínsecas, conforme amplamente descrito em outras partes deste site.

Menstruação & menopausa Até recentemente, os médicos pensavam que a menopausa começava quando todos os óvulos do ovário se tivessem esgotados. Porém, trabalhos recentes demonstraram que a menopausa provavelmente não é desencadeada pelo ovário, mas sim pelo cérebro. Parece que tanto a puberdade quanto a menopausa são eventos acionados pelo cérebro. A menstruação depende de uma complexa rede de comunicação hormonal entre os ovários, o hipotálamo, e a glândula pituitária (hipófise) no cérebro. O hipotálamo segrega um hormônio que libera gonadotrofina (GnRH), que desencadeia a produção do hormônio estimulador dos folículos (FSH) pela hipófise. O FSH então estimula o crescimento dos folículos do óvulo (pequeno saco ou glândula excretora) nos ovários, para provocar a ovulação. À medida que os folículos crescem, o estrogênio é produzido e lançado no sangue. Esta reação em cadeia não é uma via de mão única. O estradiol, um dos estrógenos ovarianos na corrente sangüínea, também age sobre o hipotálamo, causando uma alteração no GnRH. A seguir, esse hormônio modificado estimula a hipófise a produzir o hormônio luteinizante (LH), o qual provoca a eclosão dos folículos e a liberação do óvulo. Após o óvulo ser expelido, também a progesterona é produzida pelos folículos, os quais se transformam em corpus luteum. Todos os hormônios liberados durante o ciclo menstrual são segregados não de forma constante, contínua, mas sim em quantidades dramaticamente diferentes durante as diferentes partes do ciclo de 28 dias. Nos primeiros oito a onze dias do ciclo menstrual, o ovário da mulher produz muito estrogênio. O estrogênio prepara os folículos para a liberação de um dos óvulos. O estrogênio é responsável pela proliferação de mudanças que ocorrem durante a puberdade: o crescimento dos seios, o desenvolvimento do sistema reprodutivo e a forma feminina do corpo da mulher. A taxa de secreção de estrogênio começa a diminuir ao redor do 13º dia, um dia antes de ocorrer a ovulação. À medida que o estrogênio diminui, a progesterona começa a aumentar, estimulando um crescimento muito rápido do folículo. Com o início da secreção da progesterona, ocorre também a ovulação. Depois que o óvulo é liberado do folículo, este começa a mudar, aumentando de tamanho e tornando-se um órgão diferente, conhecido como corpus luteum. A progesterona é segregada pelo corpus luteum, este minúsculo órgão com uma enorme capacidade para produzir hormônio. A onda de progesterona no período da ovulação é a fonte da libido – e não o estrogênio, como normalmente se pensa.
Após 10 ou 12 dias, se não ocorrer fertilização, a produção ovariana de progesterona cai drasticamente. É este declínio súbito nos níveis de progesterona que desencadeia a secreção endométrica (menstruação), o que leva a uma renovação de todo o ciclo menstrual. A progesterona e o estrogênio originados nos ovários estimulam o crescimento do endométrio (tecido que reveste o útero), como preparação para a fertilização. O estrogênio age no crescimento do tecido endométrico, enquanto a progesterona facilita a secreção nesse tecido que reveste o útero, a fim de que o óvulo fertilizado (ovo) possa ser implantado com sucesso. A progesterona em quantidade adequada é portanto o hormônio mais essencial para sobrevivência do óvulo fertilizado e do feto. Ao redor dos 40 anos de idade, a interação entre os hormônios se altera, o que leva, com o passar do tempo, à menopausa. Como é que isso ocorre ainda não está bem claro. A menopausa pode ter início por alterações no hipotálamo e na hipófise, e não nos ovários. Os cientistas têm realizado experiências em que são substituídos os ovários de camundongos jovens por ovários de camundongos mais velhos e que já não conseguem reproduzir. Foi constatado que os camundongos jovens conseguem se acasalar e ter filhotes. Isso demonstra que ovários velhos colocados num ambiente jovem conseguem responder. Por outro lado, quando ovários jovens são colocados em camundongos velhos, estes não conseguem se reproduzir. Seja qual for o mecanismo que desencadeia a menopausa, à medida que menos folículos são estimulados, diminui a quantidade de progesterona e de estrogênio produzidos pelos ovários, embora outros hormônios continuem a ser produzidos. De forma alguma os ovários murcham e param de funcionar, como popularmente se acredita. Com a redução desses hormônios, a menstruação torna-se escassa, irregular e acaba um dia cessando por completo. No entanto, outras partes do corpo – como glândulas supra-renais, pele, músculos, cérebro, glândula pineal, folículos do cabelo e a gordura do corpo têm condições de produzir esses mesmos hormônios, possibilitando ao corpo feminino fazer ajustes no equilíbrio hormonal após a menopausa, desde que a mulher tenha cuidado bem de si mesma nos anos do período pré-menopausa, com um estilo de vida e dieta adequados, além da devida atenção para com a saúde mental e emocional.

A mulher que passa pela menopausa tem a oportunidade de entrar nessa fase da vida fortalecida pela sabedoria e pela criatividade, como nunca antes. Ela ganha acesso ao conhecimento interior profundo. A renomada socióloga Margaret Mead disse: “Não há nada mais poderoso que uma mulher na menopausa e com entusiasmo!” Em muitas culturas ao redor do mundo a menopausa é uma transição e uma iniciação à realização do poder da mulher, totalmente sem sintomas. Ela é tida no mais alto conceito em sua comunidade, como uma idosa sábia e respeitada.

Irregularidades Menstruais

(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira


.....Uma das queixas mais comuns em consultas ginecológicas são de problemas relacionados à menstruação.

.....Que problemas são estes? O que deve ser tratado? O que é considerado normal?

.....A partir da primeira menstruação, menarca como chamamos, podem existir alterações nos padrões do ciclo menstrual normal.

.....Até 2 a 2,5 anos depois da primeira menstruação podem ocorrer alterações por imaturidade da glândula que regula a liberação de hormônios que faz menstruar.

.....Pode-se menstruar 02 a 03 vezes ao mês ou ficar mais de 02 meses sem menstruar. Tudo isso até 2,5 anos depois da primeira menstruação.

.....A partir daí já é para se ter um ciclo regular, ou seja, um intervalo de 22 a 35 dias do primeiro dia da menstruação ao primeiro dia da próxima menstruação.

.....Um exemplo para entender: se você menstruou dia 01/01, depois 05/02 e 28/02 considera-se que sua menstruação está normal.

.....Quando se entra no climatério novamente ocorre uma alteração natural no ciclo menstrual: ou encurtando os ciclos ou aumentando os mesmos.


.....Essas alterações descritas são consideradas dentro de um limite de normalidade.

.....Deve-se fazer o exame ginecológico para se excluir doenças do trato genital que ocasionam alterações na menstruação como por exemplo "feridas" do colo do útero, que podem sangrar e ser erroneamente confundidas com a menstruação.

.....Problemas que podem alterar a menstruação são listados abaixo com seus sintomas mais comuns:

.....- Ovários micropolicisticos: São pequenos cistos no ovário que alteram os hormônios, e consequentemente a menstruação. Pode-se ficar muito tempo sem menstruar, com um aumento de peso, pêlos e acne. Pode também menstruar com intervalo menor que 22 dias.

.....- Cisto no ovário: Neste caso existe um cisto grande em um ovário podendo causar dor ou não. As alterações na menstruação ocorrem, mas é raro vir acompanhado de acne e aumento de pêlos.

.....- Miomas: São tumores benignos do útero, antigamente conhecidos também como quistos. Em pacientes pré dispostas pode levar à um aumento do fluxo menstrual e cólicas. Algumas mulheres têm miomas, mas não desenvolvem nenhum tipo de sintomas.

.....- Alterações hormonais: alguns hormônios podem alterar também o ciclo menstrual como por exemplo os da tireóide.

.....- Uso de medicações: algumas medicações podem alterar a menstruação como por exemplo antidepressivos.

.....- Cirurgias: laqueaduras, cirurgias em ovários podem alterar a menstruação.

.....É muito importante sempre anotar os dias da menstruação e sempre detalhar todos os sintomas a seu médico.

(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira é Médica Ginecologista e Obstetra. Este seu artigo foi publicado no Saúde na Internet.

Doenças da Mama

(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira


.....Muito tem se falado sobre as doenças da mama,com enfoque principalmente sobre o cancer. Hoje ocorre uma "cancerofobia" ou seja, um medo intenso do câncer, que faz as mulheres erroneamente pensarem que qualquer nodulação ou dor pode ser o sintoma de um câncer.

.....O objetivo deste artigo é acalmar, no bom sentido, essa cancerofobia, através do conhecimento das mamas, suas alterações normais e ensinar a reconhecer os sintomas de prováveis doenças.

.....É um pequeno guia com as alterações mais comuns, lembrando que existe ainda vária entidades não descritas neste artigo.

.....O desenvolvimento: A mama é formada por glândulas e em sua grande parte por tecido gorduroso. Na criança é formada por ductos e tecido conjuntivo, aumentando na puberdade devido ao aumento de hormônios, completando o seu total desenvolvimento em torno de 04 anos.

.....Após a puberdade, na idade adulta, a quantidade de tecido gorduroso aumenta juntamente com o desenvolvimento dos glândulas. Na menopausa ocorre atrofia, levando à flacidez, restando quase exclusivamente tecido gorduroso.

.....Alterações na criança: Antes da menina menstruar já se inicia o desenvolvimento das mamas, com o aparecimento do chamado broto mamário. Pode ser acompanhado ou não de vermelhidão, inchaço e dor no local, tendendo a desaparecer estes sintomas em poucos dias não devendo portanto ser motivo de grandes preocupações.

.....Raramente o desenvolvimento das mamas é feito de maneira simétrica, podendo ficar uma mama maior que a outra. Quando essa assimetria é muito acentuada e provoca desconforto deve-se avaliar a necessidade de cirurgia corretiva.

.....Afecção Funcional Benigna das Mamas (AFBM): Antigamente conhecida como Displasia Mamária, hoje é aceita como uma resposta normal da mama às alterações hormonais cíclicas que ocorrem na mulher. Não se tem uma causa definida, acreditando-se que possa ser multifatorial. Os sintomas são variados, podendo se manifestar como dor, entumescimento e percepção de vários caroços dolorosos. A maioria da sintomatologia desaparece após a menstruação. O diagnóstico é basicamente clínico, ou seja, feito pelo médico, sem a necessidade obrigatória de exames complementares.

.....É mais comum em mulheres jovens, com poucos ou nenhum filho. O principal do tratamento deste caso é o esclarecimento à mulher sobre a doença, seus fatores determinantes e sua evolução benigna. Existe o tratamento medicamentoso e o não medicamentoso.

.....Ectasia Ductal: É muito comum após os 40 anos, sendo caracterizada por secreção mamilar e dor, sendo que na maioria das vezes essa secreção é escurecida. É uma das doenças que mais
simula o câncer. Não se sabe a causa, mas sabe-se que ocorre uma inflamação nos ductos mamários. O diagnóstico é feito clinicamente e com ajuda de exames complementares.

.....Mastites: É a inflamação das mamas, ocorrendo principalmente durante a fase de amamentação. Em todos os casos é acompanhada de muita dor, vermelhidão, sensação de endurecimento e tumor no local. Pode ocorrer febre. O tratamento é medicamentoso e em casos extremos é realizada drenagem.

.....Dor Mamária: Apesar de não ser uma doença, vale a pena ser colocado devido à sua alta incidência. É causada principalmente por variações hormonais (excetuando-se as outras patologias) e em estudo não comprovado ainda por dieta inadequada. O diagnóstico é subjetivo e clínico e o tratamento é individualizado de acordo com o caso.

(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira é Médica Ginecologista e Obstetra. Este seu artigo foi publicado no Saúde na internet.

HPV: Papiloma Vírus Humano

(*) Dra. Maria Beatriz Pirai de Oliveira

Apesar de o Papiloma Vírus Humano, (ou HPV) estar em evidência, a grande maioria das pessoas não sabe o que é este vírus, o que ele causa e como se realiza o tratamento. Com este artigo, tentaremos esclarecer de forma simples, as dúvidas mais comuns de nossos leitores.

O HPV éum vírus DNA commais de 60 subtipos, de transmissão predominantemente sexual e com preferência para pele e mucosas.
Pode se apresentar em formas clínicas, subclínicas e latente. A forma clínica é aquela que podemos observar a olho nu. A subclínica é evidenciada apenas através do exame colposcopico ou no caso do homem, peniscopia. A latente é aquela forma onde é necessário exame mais sofisticados para diagnóstico, porque neste caso não existe nenhuma lesão visível, apenas uma suspeita de infecção.

A principio o HPV é assintomático, podendo ficar vários anos na formalatente e subclínica; o que dificulta o seu diagnóstico e facilita a sua transmissão.
Um dos sintomas mais comuns é o aparecimento de verrugas genitais, tanto no homem, quanto na mulher. É também conhecido como condiloma ou crista de galo.
Inicialmente as verrugas se apresentam pequenas, podendo crescer rapidamente e causar desconforto devido à sua localização e infecções secundárias.

Geralmente não estão relacionadas ao subtipo envolvido na patogenese do câncer de colo de útero, porem são altamente contagiosos.
O que mais preocupa é quando o HPV se apresenta em formas subclínicas no colo do útero e na vagina. A preocupação é porque nesse tipo de infecção a mulher não desenvolve nenhum
sintoma, e é apenas diagnosticado através do exame colposcópico, ou seja, o exame realizado geralmente após a coleta do papanicolau, com ajuda de um aparelho chamado colposcópio, que aumenta a imagem do colo do útero permitindo assim a visualização de lesões não vistas à olho nu.

Neste caso a infecção não causa nenhum tipo de corrimento, dor ou sangramento. Mas de acordo com o subtipo de HPV na lesão, pode haver fator predisponente de câncer de útero.
Em mulheres com baixa resistência, gestantes, promíscuas ou HIV positivas esse tipo de infecção é mais comum.

O tratamento varia de acordo com cada caso. Geralmente quando existe verrugas, estas podem ser retiradas cirurgicamente ou através de medicações especificas.
No caso de lesões subclínicas no colo do útero, estas devem ser tratadas com a aplicação de medicações até a regressão total do quadro. Antigamente era realizado nestes casos a cauterização. Hoje não é mais aplicado.
A forma latente é diagnosticada apenas através de técnicas de hibridização de DNA e o tratamento é individualizado.

Existe um consenso geral que a melhor forma de tratamento é a prevenção e a educação da população, ou seja, o uso do preservativo e a realização de exames periódicos SEMPRE.

(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira é Médica Ginecologista e Obstetra. Este seu artigo foi publicado no Saúde na Internet.
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Corrimentos

(*) Dr. Alexandre Frederico

.....Nossa pele é o tecido que separa o meio ambiente dos nossos órgãos internos e está sujeita a agressão de vários microorganismos que podem causar doenças como: fungos e bactérias.

.....Existem certos locais do nosso organismo onde esta agressão é mais freqüente por serem úmidos ou terem uma temperatura mais elevada como o caso dos órgãos sexuais externos da mulher (a vulva e vagina). As infecções neste local são chamadas de vulvovaginites. Um tipo de classificação se faz pela capacidade do agente agressor produzir secreção, isto é, corrimento (leucorréias = leuco/branco e réia/secreção).

.....Entre as leucorréias existem três agentes mais comuns: fungos entre eles se destaca a Candida albicans que produz uma vulvovaginite muito irritadiça com fortes coceiras, dor para urinar e um corrimento branco como "nata de leite". Uma outra leucorréia comum é a Gardinella vaginalis, um microorganismo que possui um órgão locomotor: o flagelo, causador de uma leucorréia de odor muito forte porém em pequena quantidade e por fim temos o Tricomonas vaginalis agente causador de um corrimento sem coceira e sem odor forte porém em grande quantidade. Ao surgimento de um corrimento não cabe à paciente fazer outro tratamento pois, além de poder estar tratando erradamente, ela pode estar selecionando o agente agressor fazendo que um tratamento posterior seja mais difícil, porém existem alguns cuidados que podem ser tomados para dificultar ou mesmo impedir o surgimento de leucorréias como:
use roupas mais leves. Calças jeans e de laicra só facilitam o surgimento de lucorréias;
não misture suas roupas com as de outras pessoas;
não faça duchas vaginais, pois elas só selecionam os microorganismos patogênicos;
o marido, portador de muitos agentes causadores de corrimentos, tem que ser tratado.

.....O tratamento correto das leucorréias só pode ser feito pelo médico, além do mais, ele pode identificar um outro tipo de corrimento, a mucorréia, que trata-se do aumento da secreção vaginal sem agente patogênico associado. Um outro tipo de corrimento mais comum em crianças é acusado por quadros alérgicos ao sabonete ou ao tecido da calcinha. Deve-se tratar todo o tipo de leucorréia, pois sabe-se que a presença da mesma, além de causar o desconforto, pode facilitar o contágio de outras doenças como: a AIDS e o condiloma (verruga vaginal).

(*) Dr. Alexandre Frederico é Ginecologista e Obstetra em Campinas, SP e teve este seu trabalho publicado na revista "Saúde e Vida On-Line".

O que são "Corrimentos vaginais"?

(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira

.....Existe uma preocupação intensa da mulher em relação aos corrimentos vaginais. Até que ponto uma secreção pode ser considerada normal? O que é corrimento normal? O que é corrimento patológico?

.....Durante a infância a ocorrência de corrimentos patológicos (que são considerados doenças) é rara.

.....São causados na maioria por verminoses e higiene inadequada.
A partir do momento que a menina menstrua ocorre uma mudança do Ph e da flora vaginal, que acrescidos de mudanças comportamentais (como por exemplo uso de tecidos sintéticos justos) podem levar à um aumento da secreção vaginal, mas raramente, neste caso leva à infecções.

.....Na mulher sexualmente ativa já existe uma mudança de Ph e flora vaginal, devido ao ato sexual. O não uso do preservativo pode infectar a mulher com microorganismos que causarão uma alteração da secreção vaginal normal, tornando essa mesma secreção uma doença, com sinais e sintomas, devendo ser diagnosticada e tratada adequadamente.

.....Sempre que existe uma suspeita de que a secreção não está normal deve-se procurar um ginecologista, para um exame mais detalhado.

.....Via de regra uma secreção sem odor e sem prurido (coceira) não é considerada doença. A partir do momento em que ocorre uma alteração na quantidade desta secreção, na coloração e no odor, acompanhado ou não de prurido, deve-se procurar o médico.

.....Existem certos tipos de infecção genital em que a secreção se torna pruriginosa, com odor fétido e pode ou não ser acompanhada de irritação vaginal.

.....Neste caso deve-se suspender as relações sexuais e procurar o serviço médico para o tratamento correto.

.....O uso de medicações por conta própria ou indicados por profissionais não médicos pode melhorar o quadro a princípio, mas as conseqüências podem ser extremamente ruins.

.....Ressalto a importância do exame preventivo (papanicolau), que além de detectar precocemente o câncer, pode diagnosticar infeções genitais em sua fase inicial, ou seja, sem sintomas.

(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira é Médica Ginecologista e Obstetra. Este seu artigo está publicado na Saúde na Internet.
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Controle da TPM

(Síndrome da Tensão Pré-Menstrual)

A questão do estresse - O lado emocional - O Que Fazer - O Que Evitar:

.....A síndrome da tensão pré-menstrual (TPM) é, de longe, a queixa mais comum entre mulheres que ainda não chegaram na menopausa. Estima-se que a TPM ocorra de forma severa em 2,5 a 5 por cento, e de forma mais branda em cerca de 33 por cento das mulheres. A TPM foi descrita pela primeira vez em 1931 como "um estado de tensão insuportável", uma descrição que pode ser bem entendida pela maioria das mulheres. Algumas já têm TPM a partir da época em que começam a menstruar, mas para a maioria o problema se inicia em meados dos 30 anos de idade e vai ficando cada vez pior como o passar do tempo.

.....Embora seja possível enumerar dezenas de sintomas para a TPM, os mais comuns são o inchaço, a retenção de líquidos (com conseqüente aumento de peso), seios doloridos e com granulosidades, dores de cabeça, cólicas, fadiga, irritabilidade, flutuações no estado de humor e ansiedade. Em mulheres com TPM violenta, a irritabilidade e as mudanças de humor podem transformar-se em verdadeiras explosões de cólera e raiva. Por definição, os sintomas da TPM ocorrem nas duas semanas que precedem a menstruação, mas às vezes podem continuar por alguns dias durante o período menstrual.

.....É bom que se diga logo que não existe solução "mágica" para a TPM. Um pouco de progesterona pode ajudar muito, e em alguns casos isso pode até resolver o problema, por neutralizar os efeitos do estrogênio ambiental e dos ciclos anovulatórios. Mas a TPM é um problema composto de muitos fatores, que precisam ser tratados tanto no nível físico quanto no âmbito emocional.

.....O estresse está quase sempre presente na TPM. O estresse eleva os níveis de cortisol, o qual impede que a progesterona chegue aos seus receptores. Assim, níveis normais de progesterona não significam que a suplementação não seja necessária. Uma quantidade extra de progesterona é necessária para superar o bloqueio de seus receptores pelo cortisol. Quando a mulher descobre que já consegue controlar sua TPM, isso lhe ajudará a controlar melhor o estresse. Nesse ponto, níveis mais baixos de progesterona voltam a funcionar normalmente.

.....Por muitos anos pensou-se que, como os sintomas da TPM ocorrem quando os níveis de progesterona se encontram relativamente elevados, era a progesterona que causava a TPM. Teoricamente, esses sintomas tanto podem estar relacionados a altos níveis de progesterona quanto a uma deficiência de progesterona (predominância estrogênica). Porém, seria improvável que níveis altos de progesterona fossem a causa, pois durante a gravidez esses níveis são de dez a vinte mais elevados que a média da metade do ciclo menstrual, sem que ocorram sintomas similares aos da TPM. É mais provável que se trate de uma deficiência de progesterona (predominância estrogênica), pois muitos sintomas da TPM são correlatos aos sintomas da predominância estrogênica - principalmente a retenção de líquidos, seios inchados, dores de cabeça, alterações no humor, perda da libido e padrões insatisfatórios de sono.

.....A resposta da mulher ao seu próprio ciclo hormonal é extremamente individual, sendo essa uma das razões de ser tão difícil se identificar as causas da TPM. Níveis de estrogênio que causam inchaço e ansiedade numa determinada mulher podem não ter qualquer efeito noutra mulher. Pílulas anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal (TRH) causam uma infinidade de efeitos colaterais em muitas mulheres (inclusive TPM), ao passo que outras mulheres dizem que se sentem ótimas. Por isso é tão importante você aprender a conhecer seu próprio corpo e seus próprios sintomas, e não permitir que lhe digam que você tem apenas um "problema emocional", ou que só precisa de antidepressivos ou tranqüilizantes.

.....As primeiras tentativas de usar progesterona para tratar sintomas da TPM foram apenas parcialmente bem-sucedidas. Altas doses de progesterona, via vaginal ou via supositório, utilizadas pioneiramente pela médica e pesquisadora inglesa Katherina Dalton, apresentaram algum sucesso, mas os resultados não foram constantes. Hoje sabemos que altas doses de progesterona causam a formação de metabólitos (subprodutos) no fígado que não são progesterona, que inibem a progesterona em nível de receptores, e que podem causar efeitos colaterais indesejáveis ou bloquear os efeitos da progesterona. A progesterona oral (em forma de pílula), ministrada em altas doses de 100 a 300 miligramas, podem ter o mesmo infeliz efeito (a progesterona oral precisa ser prescrita em doses muito elevadas porque o fígado imediatamente desfaz-se de cerca de 90 por cento dela).

.....Mesmo com as limitações e desvantagens das altas doses de progesterona oral, o Dr. Joel T. Hargrove, da Escola de Medicina da Universidade de Vanderbilt, publicou resultados indicando taxas de 90 por cento de sucesso no tratamento da TPM com doses orais de progesterona natural micronizada.

.....Um dos equívocos dos médicos que tentam tratar a TPM com progesterona é pensar que progestina sintética é a mesma coisa que progesterona. Dar progestinas a uma mulher com TPM é o mesmo que jogar gasolina no fogo - para a maioria das mulheres, isso só vai tornar os sintomas dramaticamente piores.

.....O creme de progesterona, usado em doses de 15 a 30 miligramas por dia durante duas semanas por mês, apresenta uma alta taxa de sucesso no tratamento dos sintomas da TPM. Segundo a médica norte-americana Jesse Hanley, algumas mulheres com muita deficiência podem precisar usar até 100 mg duas vezes ao dia, durante um ou dois meses, e então ir gradualmente reduzindo a dose. O simples uso da progesterona geralmente elimina a TPM. Mas combinar progesterona com uma dieta adequada e controle do estresse é uma excelente estratégia. A questão do estresse

.....Como sabemos, o estresse libera cortisol, um hormônio produzido principalmente pelas glândulas supra-renais, em resposta a sentimentos de medo, raiva, ou mesmo pelo sentimento de competição. Em excesso, o cortisol pode estimular sentimentos de raiva, irritabilidade e cólera. O cortisol é também liberado quando nos forçamos a trabalhar, sem descanso, dia após dia. Imagine o cortisol como um sistema reserva de energia (como aqueles usados quando falta luz)

-- se você usar de forma contínua e na capacidade máxima, ele vai acabar se exaurindo e você ficará sem essa fonte de energia. Da mesma forma, você não pode depender do cortisol e das suas glândulas supra-renais para levá-la além dos seus limites físicos, do contrário chegará a um ponto em que terá seus órgãos esgotados e sofrerá de fadiga crônica.

.....Como o cortisol e a progesterona competem pelos mesmos receptores nas células, o cortisol prejudica a atividade da progesterona, preparando o terreno para uma predominância estrogênica. Níveis de cortisol cronicamente elevados podem ser causa direta da predominância estrogênica, com todos os sintomas característicos da TPM.

.....Altos níveis de cortisol podem também afetar o açúcar do sangue. O cortisol manda encher as células com glicose (açúcar do sangue). O fluxo inicial de glicose que chega às células pode fazer a gente se sentir ótimo, mas uns vinte minutos mais tarde, seu organismo vai estar lutando para conseguir mais glicose e você vai correr às prateleiras e remexer nas gavetas, em busca de um bombom ou um saquinho de batatinhas fritas para repor sua glicose e a sua energia. A maioria dessas calorias "vazias" será transformada em gordura e, se você mantiver esse padrão por um longo prazo, passará a brigar para manter o peso baixo e a energia alta.

.....Uma glicose flutuante cria um outro tipo de ciclo negativo de feedback, no qual altos níveis de açúcar do sangue estimulam a produção de adrenalina, a qual, por sua vez, estimula a produção de cortisol, o qual causa uma ânsia por calorias de rápida obtenção, e assim por diante.

.....O estresse também eleva o nível de um hormônio chamado prolactina, que é mais conhecido por ser o hormônio que estimula a produção de leite nos seios. Altos níveis de prolactina reduzem a produção de progesterona, que por sua vez estimula altos níveis de prolactina. Um bom exemplo do ciclo de feedback prolactina-progesterona é uma mulher no último trimestre de gravidez, que produz cerca de 300 miligramas de progesterona por dia, via placenta. Quando ocorre o parto, a abrupta queda de progesterona sinaliza o corpo para elevar os níveis de prolactina, que estimula a produção de leite nos seios. Dessa forma, os altos níveis de prolactina suprimem a progesterona, e os baixos níveis de progesterona podem, por sua vez, estimular a síntese de prolactina.

.....Outros fatores que podem elevar os níveis de prolactina incluem o hipotireoidismo, herpes zoster, estrogênio, anticoncepcionais orais, além de uma variedade de medicamentos, como o L-dopa, reserpina, as fenotiazinas (remédios antipsicóticos), os antidepressivos tricíclicos e, em menor escala, o medicamento anti-úlcera metoclopramida (Reglan), além de algumas drogas vendidas sem receita médica, como os bloqueadores de histamina usados no tratamento da azia, como a cimetidina (Tagamet) e a ranitidina (Zantac).

.....Você pode dar ao seu corpo toda a progesterona que ele precisa, mas se ela ainda estiver competindo com o cortisol e com a prolactina (em outra palavras, se você não gerenciar o estresse de forma mais eficaz), você ainda estará usando, pelo menos parcialmente, seu sistema reserva de energia. A progesterona pode propiciar um antídoto parcial aos altos níveis de cortisol e de prolactina (e os sintomas resultantes de TPM). Mas inevitavelmente você terá que trazer seu cortisol de volta ao normal. O lado emocional

.....Uma das razões porque freqüentemente a TPM não responde totalmente ao tratamento com hormônios naturais, suplementos vitamínicos e minerais, dieta adequada e exercícios físicos, é que existe nela um componente emocional, o qual possui um propósito subjacente e importante na vida da mulher. A Dra. Jesse Hanley tem trabalhado extensivamente com esse aspecto da TPM, pois acredita que sem ele não poderá ocorrer uma cura completa.

.....A Dra. Hanley trata a TPM, e toda a sua volatilidade emocional, como uma importante mestra e guia. Ela chama a TPM de "dádiva das deusas". Trata-se de uma fase na vida da mulher em que ela é particularmente sensível e tem acesso aos seus níveis mais profundos de conhecimento intuitivo. Esse conhecimento é geralmente repleto de dor em nossa cultura, por causa de todos os conflitos que a mulher tem com sentimentos, os quais não se espera que a mulher tenha. Não se concebe que a mulher tenha raiva. Dela não se espera nada que não seja doce, alimentador e educador, e isso cria um padrão de culpa e de emoções reprimidas naqueles períodos em que frustrações e raivas estão em ebulição.

.....Houve um tempo na História em que o sangue menstrual não era considerado sujo ou uma desgraça, mas sim tratado como sagrado e usado em rituais e para fertilizar os campos. A mulher menstruada era levada para um alojamento com suas irmãs, onde sua crescente sensibilidade e capacidade cíclica de penetrar no seu mais profundo conhecimento eram usadas para ajudar a guiar a tribo ou aldeia. Na Grécia antiga, as mulheres menstruadas eram consultadas como oráculos. Seus sonhos, pensamentos e opiniões eram altamente respeitados e levados seriamente em consideração.

.....Hoje, uma mulher sensível durante a menstruação é considerada um problema, alguém que deve ser temido e evitado. Na verdade em qualquer época do mês em que a mulher expresse raiva ou irritação, pode ser acusada de estar com TPM. Se ela tiver opiniões fortes, pode ser acusada de "castradora" ou de tentar comportar-se como homem, em vez de ser considerada talentosa e competente. No entanto, sensível também significa mais intuitiva, mais ligada, mais criativa, mais espontânea e mais imprevisível. Quando esse atributos são expressos e apreciados, primeiro e acima de tudo pela própria mulher, eles tendem a ser expressos numa forma mais positiva.

.....A TPM pode forçar a mulher a entender que ela tem limitações, e que essas limitações não são motivo de vergonha - devem ser motivo de honra. A mulher deve perceber por si mesma quando estiver sendo abusada, esfalfada, negligenciada, desconsiderada e não respeitada. Ela tem que saber que não é uma malvada simplesmente por não conseguir ficar em pé durante metade da noite com um filho doente, ir para o trabalho durante todo o dia seguinte e ser competente, e então voltar para casa e ser alegre, alimentadora, educadora e abnegada, enquanto cozinha, lava roupa e fica em pé metade da noite novamente.

.....Sentimentos que ficaram suprimidos durante todo o mês podem incendiar-se de forma desproporcional no período pré-menstrual. A mulher que se sente livre para expressar seus sentimentos e para implementar seu conhecimento intuitivo tem um melhor domínio de suas emoções no período pré-menstrual. Quando a mulher aprende a respeitar e a escutar seu próprio conhecimento intuitivo, ela está dando o primeiro passo para curar a si mesma.

.....Reconhecer e apreciar a maior sensibilidade do período pré-menstrual da mulher é uma questão fundamental e que afeta de modo global o seu bem-estar e a sua saúde física, mental e emocional. Por isso é tão contraproducente, e às vezes destrutivo, uma mulher entrar no consultório de um médico tradicional com queixas emocionais resultantes de TPM. Se antidepressivos não resolverem o problema, ela será rotulada de "desequilibrada", e isso resulta em mais atitudes "desequilibradas".

.....Com um pouco de investigação, criatividade e disposição para registrar tudo o que funciona e o que não funciona, a TPM pode geralmente ser harmonizada dentro de poucos meses. Se você conseguir um profissional compreensivo e esclarecido, para trabalhar em parceria com você e ajudá-la a monitorar o seu progresso, ótimo. Caso contrário, você possui todas as ferramentas e recursos para curar e equilibrar a si mesma.

.....O Que Fazer: .....

- Corrigir a predominância estrogênica (excesso de estrógenos) através de um creme com progesterona natural. A TPM geralmente está ligada ao estresse e, portanto, a altos níveis do hormônio cortisol. Como o cortisol compete com a progesterona na utilização dos mesmos receptores nas células, as doses de progesterona precisam ser mais elevadas. Nos primeiros dois meses, aplique a totalidade do pote ou bisnaga usual de 56 gramas. O Dr. John Lee recomenda neste caso ministrar a progesterona num crescendo, fazendo apenas uma aplicação ao deitar, aumentando para duas aplicações (pela manhã e ao deitar) e depois ir aumentando a quantidade de cada aplicação até acabar o creme no final do ciclo (ao redor do 28º dia). Nos meses seguintes, diminuir gradualmente as quantidades, à medida que os sintomas forem desaparecendo. O creme deve ser aplicado entre o 10º (ou 11º ou 12º) dia do ciclo menstrual até o 28º dia (conforme o ciclo de cada mulher), contando-se o dia de início da menstruação como 1º dia.

.....- Tomar diariamente suplementos multivitamínicos e multiminerais, contendo: Zinco (10 mg) Complexo B Vitamina B6 (50 mg) Vitamina C (500 a 1000 mg) Magnésio (300 a 400 mg) Vitamina E (400 UI)

.....- Seguir uma dieta baseada em hortaliças e verduras orgânicas, frescas e ricas em fibras, assim como frutas, nozes e cereais integrais.

.....- Comer peixe duas vezes por semana. .....

- Tomar chá da raiz da bardana e/ou raiz de dente-de-leão.

.....- Tentar controlar o stress, para evitar níveis cronicamente elevados de cortisol.

.....- Fazer um pouco de exercício físico diariamente. O Que Evitar:

.....- Pílulas anticoncepcionais.

.....- Terapia hormonal que use apenas estrogênio.

.....- As causas dos ciclos sem ovulação:

Anticoncepcionais, stress crônico, esforço físico exagerado, pendências emocionais, talcos na área genital, produtos lácteos.

.....- Açúcar e carboidratos refinados.

.....- Gorduras hidrogenadas (margarinas) ou gorduras e óleos insaturados.

.....- Carne de gado ou frango criados em regime de confinamento (preferir o tipo orgânico, livre de hormônios, antibióticos e pesticidas).

.....- Todos os tipos de pesticidas.

.....- O stress crônico. Mais informações:

.....- Livro What your doctor may not tell you about menopause, do Dr. John Lee, e co-autoria da Dra. Jesse Hanley.

Fonte: http://www.novatrh.net/

ATEROSCLEROSE

Doença infecciosa?

Dráuzio Varella

“Depois de examinar as partes mais importantes do coração, sem encontrar nada que justificasse a morte súbita do paciente ou os sintomas que a precederam, eu estava fazendo um corte transverso próximo da base do coração, quando a faca se deparou com alguma coisa dura, como se fQssem pequenas pedras. Lembro que olhei para o velho teto, pensando que algo tivesse caído de lá. Examinando melhor, a verdadeira causa apareceu: as coronárías tinham se transformado em canais ósseos.” Primeira descrição científica de uma placa de aterosclerose coronariana, feita ao redor de 1790, por EdwardJenner, o descobridor da vacina contra a varíola.

......A formação de placas no interior das coronárias é a causa de morte mais freqüente depois dos 45 anos, nas sociedades industriais. Diversos fatores aumentam o risco da doença: idade, sexo, história familiar, diabetes, hipertensão, colesterol elevado e o cigarro (ou charuto). Em 1970, foi demonstrado em pássaros que a infecção por um vírus do grupo herpes provocava o aparecimento de placas de ateroma típicas dentro das artérias.

......A partir de então, diversos estudos conduzidos no homem e animais de laboratório levantaram suspeitas de que três microrganismos pudessem estar envolvidos no desenvolvimento da doença: Citomegalovírus, Helicobacter pylori e Chlamydia pneumonia.
A infecção pelo Citomegalovírus, com ou sem sintomas, é muito comum no homem. O vírus pode alterar o metabolismo do colesterol, ativar fatores envolvidos na coagulação e a produção de proteínas que atuam no processo inflamatório crônico característico das placas de ateroma. Vários estudos sugerem uma relação entre infecção prévia pelo vírus e o aparecimento de novas placas nas artérias em pacientes submetidos à revascularização coronariana (ponte de safena). Como a maioria dos adultos tem anticorpos contra o vírus, entretanto, a interpretação desses resultados é inconclusiva.

......O Helicobacter pylori é uma bactéria parasita do trato gastrintestinal causadora de gastrites e úlceras. Provoca uma infecção crônica, que libera proteínas capazes de disparar reações no revestimento interno dos vasos e levar à formação da placa. Desde 1994, foram publicados 20 estudos, dos quais pelo menos 10 mostraram que a infecção por essa bactéria duplica o risco de doença coronariana. Os outros não encontraram relação significante.

......A bactéria nunca foi isolada no interior das placas. A Chlamydia pneumoniae é uma bactéria responsável por cerca de 10% das pneumonias adquiridas na comunidade. Depois dos 30 anos, 50% das pessoas têm anticorpos contra ela; depois dos 70 anos, esse número sobe para 80%. Desde que um estudo finlandês publicado na metade dos anos 1980 desmonstrou que homens com doença coronariana crônica apresentavam títulos mais altos de anticorpos contra o germe, diversos trabalhos procuraram comprovar a ligação entre os dois eventos. Pelo menos 18 estudos confirmaram a relação. Além disso, a bactéria foi isolada de placas no interior de artérias obstruídas em diversas oportunidades (o que não comprova definitivamente seu papel na gênese da placa). S. Gupta e colaboradores publicaram estudo conduzido entre 220 homens recém infartados dos quais alguns foram tratados com um antibiótico (azitromicina) ativo contra Chlamydia. Houve diminuição importante de complicações cardiológicas no grupo tratado. Outro estudo similar, porém com o uso do antibiótico por período mais prolongado (3 meses), não conseguiu obter os mesmos resultados. No momento, há dois estudos de larga escala (WIZARD e ACES) procurando estabelecer a relação entre o uso de azitromicina e o aparecimento de complicações cardiovasculares em 7.500 pessoas portadoras de doença coronariana.

......A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica que evolui com formação de placas no interior das artérias. Há evidências cada vez mais claras de que um agente infeccioso possa desempenhar papel importante na gênese das placas que obstruem as artérias. Embora germes como a Chlamydia tenham sido isolados dessas placas, isso não prova a relação de causa e efeito. Teoricamente, o microorganismo pode ser um simples parasita da placa formada sob influência de fatores que nada têm a ver com ele. Os resultados dos estudos WIZARD e ACES, pelo grande número de participantes, estão sendo aguardados com ansiedade pela comunidade científica. Talvez a relação infecção­inflamação-aterosclerose seja claramente estabelecida. Então, quem sabe preveniremos infartos e derrames cerebrais com antibióticos.

Dráuzio Varella é médico cancerologista e escritor e este seu texto foi publicado no CAARJ Informe. Site oficial do autor: www.drauziovaretla.com.br

Risco de doenças do coração

Risco de doenças do coração


.....Pesquisa avaliou o estado nutricional de 200 mulheres entre 35 e 65 anos e concluiu que há pouca diferença de obesidade entre elas. Isso pode significar maior chance de apresentarem doenças do sistema circulatório......Cerca de 88% das mulheres com idades entre 35 e 65 anos apresentaram alto risco de desenvolverem doenças cardiovasculares. Esse número expressivo é resultado de uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Nutrição Humana Aplicada (Pronut), uma parceria entre a Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP......A nutricionista Ana Paula França foi responsável pelo mestrado que avaliou 200 mulheres no Ambulatório de Saúde da Mulher no Climatério (Asmuc), do Centro de Saúde Escola "Geraldo de Paula Souza", da FSP. Ela trabalhou com o climatério, período que se inicia com a diminuição de produção de estrogênio pelos ovários. "No Brasil, os estudos relacionando à mulher nesta fase da vida e o estado nutricional são escassos", explica Ana Paula......Segundo a pesquisadora, a literatura internacional aponta que a menopausa pode implicar aumento de peso, pois a queda dos níveis de estrogênio provoca diminuição do metabolismo basal, ou seja, o organismo da mulher passa a gastar menos energia. "Somando-se a isso, hábitos alimentares inadequados e inatividade física, aumenta a tendência a engordar. E a obesidade está diretamente relacionada aos problemas cardiovasculares", afirma......Para a análise, as mulheres foram dividas em três grupos: as que menstruavam regularmente; as que se encontravam na perimenopausa, ou seja, tinham falhas de mais de três meses no ciclo; e as que já estavam na menopausa, isto é, não menstruavam há, pelo menos, 12 meses......Ana Paula fez medições da obesidade, por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), que é a divisão do peso pela altura ao quadrado; do percentual de gordura, pelo método da bioimpedância elétrica, que verifica a composição corporal a partir da resitência à passagem de corrente elétrica; e da relação cintura-quadril, que aponta com eficiência o risco de doenças do sistema circulatório. "A divisão da medida da cintura pela do quadril, quando é superior a 0,85 em mulheres, indica risco maior para desenvolver doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque a gordura acumulada no abdômen está relacionada à inúmeras alterações metabólicas, como à resistência à insulina, à hipertensão e ao aumento do colesterol prejudicial", esclarece......Analisando os resultados, a pesquisadora notou que, praticamente, não há diferenças no grau de obesidade, e de obesidade abdominal entre os três grupos de mulheres. "Isso pode significar que, mesmo as mulheres mais jovens, que ainda não passaram pela menopausa, podem apresentar um maior risco de doenças no coração"......Além disso, o estudo verificou que cerca de 50% das mulheres eram sedentárias ou insuficientemente ativas. "É preciso enfatizar a importância de uma dieta equilibrada e da atividade física para a prevenção de inúmeros agravos à saúde, relacionados, sobretudo, à doença cardiovascular, principal causa de mortalidade no Brasil", conclui.

Fonte: Agência USP

sábado, 25 de abril de 2009

Emergência cardíaca

O que fazer num caso de parada Cardiorrespiratória

Claudia Dias

A medicina avança a passos largos para a solução de muitos problemas físicos, pretendendo suprir as falhas biológicas. No entanto, na maioria dos casos, quando a vítima de uma ocorrência dessa natureza não tem socorro imediato, a medicina poderá não conseguir recupera-la para uma vida funcional. No caso de falhas do principal músculo do corpo, o coração, a vitima depende de quem presencia a crise ou de quem a encontra, dos seus conhecimentos e bom senso. Todo cidadão deveria ter os conhecimentos mínimos necessários para socorrer uma vitima de parada cardiorrespiratória. É normal pensarmos que essa situação não vai acontecer conosco, e só percebemos a necessidade quando um familiar ou amigo tem uma crise cardíaca e nos sentimos inúteis por nada poder fazer.


Ajuda Imediata
No caso de presenciar uma crise cardíaca, coloque a vitima imediatamente em um lugar protegido, sentada num ângulo de aproximadamente 45 graus e com as costas apoiadas. Chame o socorro especializado, transmitindo toda a sintomatologia apresentada. Algumas vezes, deparamo-nos com uma vitima inconsciente em sinal de respiração e sem pulso. Nesse caso, o socorro é a atuação prioritária que pode fazer a diferença entre uma vitima com possibilidade de reanimação e viver, ou uma que ficará de pendente de terceiros para sai sobrevivência caso não morra. É importante pedir ajuda a qualquer pessoa que esteja perto. Essa pessoa poderá servir como intermediaria entre você e os interlocutores do socorro especializado, ajudando na transmissão dos dados que forem pedidos.

Como Socorrer
A reanimação cardiopulmonar pode ser fundamental. Alterne 15 compressões torácicas com duas insuflações pausados e profundas (através de respiração boca-a-boca). Para fazer corretamente essa reanimação, você deve levar em conta a anatomia e fisiologia dos sistemas circulatórios e respiratórios. O fato de a língua cair para dentro da garganta é o maior empecilho à entrada de ar, devendo-se então efetuar a extensão da cabeça, para que as vias respiratórias fiquem libertas e haja melhor circulação de ar. O coração esta situado no terço inferior do osso esterno, acima do apêndice xifóide. Por isso, a vitima deve ser colocado deitada de costas e sobre uma superfície rígida. Ajoelhe junto da vitima e localize a região das compressões torácicas, deslizando os dedos pela grelha costal até encontrar o apêndice xifóide. Coloque aí dois dedos, e, ao lado deles, sobre essa mão, posicione a outra mão.Sobre essa mão posicione a outra e, entrelaçando os dedos, eleve-os de modo que não fiquem apoiados sobre o tórax da vitima. Estique bem os braços e, sem dobrar os cotovelos, lance o peso do seu corpo sobre o esterno da vitima iniciado as compressões torácicas de forma ritmada e regular, a fim de conseguir uma freqüência de pelo menos 80 a100 por minuto. Mantenha essa manobra (duas insuflações mais 15 compressões torácicas) até a chegada do socorro especializado.


Fonte: jardimdasoliveiras.com.br

Dicas de limpeza

  • Para acabar com as formiguinhas que aparecem na pia e no armário coloque alguns cravos da Índia.
  • Para tirar manchas de tinta da roupa, deixe-a de molho no leite, ou esfregue-a com sal e limão ou ainda com líquido de Dakin (hipoclorina).
  • Para tirar o mofo de armários , coloque um saleiro com bicarbonato de sódio ou cal virgem na gaveta do mesmo.
  • Para tirar manchas de gordura da roupa, coloque farinha de trigo ou talco sem perfume sobre a mesma, coloque um papel absorvente e passe o ferro por cima do papel. A gordura ficará no papel.
  • Para tirar manchas de café ou chá da roupa, lave imediatamente com água fervente ou esfregue com um cubinho de gelo.
  • Para tirar manchas de vinho tinto das roupas, coloque em seguida sôbre ela, farinha de mandioca ou polvilho, até que embeba a farinha. Depois, lave com água e sabão.
  • Para que os tostados soltem com facilidade na hora de lavar os refratários é só untar as alças e as beiradas dos mesmos com margarina.
  • Para acabar com as formiguinhas da pia ponha pó de café usado onde elas caminham.
  • Os vidros ficarão limpos e transparentes se lavados com uma mistura de 1 litro de água e 1 colher de vinagre.

Dicas para cuidar de voce


  • Hidratante caseiro para pele normal sem espinhas: Amasse uma banana nanica com um garfo, junte uma colher de sopa de iogurte natural e 2 colheres de sopa de mel. Misture tudo muito bem e aplique no rosto por 30 minutos e enxágüe.
    Obs.não deve ser usado se tiver espinhas porque o iogurte é rico em gordura e reforça a hidratação
  • Quando estiver com as mãos encardidas, esfregue limão para desencardi-las.
  • Para conservar as mãos finas quando está lidando na cozinha, esfregue-as com fubá.
  • Para aliviar queimaduras de sol, passe vinagre de maçã ou bata levemente com saquinho de chá molhado.
  • Para amaciar as mãos lave-as com azeite e açúcar.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Tudo o que você procura GRÁTIS!




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13)Fuzz

14)iCompositions

15)The Internet Archive

16)Jamendo

17)Peoplesound

18)Epitonic

19)Fat Wreck Chords, Hellcat Records, Subpop, and Epitaph

20)Stereokiller

21)Anti’s

22)3hive’s

23)itsfreedownloads

24)mp3.com

25)Purevolume.com

26)Music.download.com.

27)Last.FM

28)Stage.FM

29)iSound . Head to the mp3 page

30)we7

31)SpiralFrog

32)Blentwell

33)MTV

34)Free Children’s Music.

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O Club Penguin é um mundo virtual coberto de neve onde as crianças brincam com joguinhos e interagem com amigos. Na ilha, todos assumem a forma de avatares-pingüins coloridos.







http://www.clubpenguin.com/pt/





WebKinzNeste mundo virtual, as crianças começam adotando seu mascote, que ganha um cômodo. Ali, é possível incluir móveis e alimentar o animal - que tem medidores de felicidade e alimentação, entre outros. Com os games oferecidos pela comunidade, é possível ganhar dinheiro - o KinzCash - para comprar objetos. Os usuários ainda podem entrar em desafios, divididos por faixa etária, e convidar os amigos para competições em arenas. No KinzChat, a interação com outros ‘mascotes’ é em tempo real. O serviço é gratuito.



ToonTownJogar com os personagens da Disney em uma realidade virtual, com personagem próprio que evolui. Esta é a proposta do ToonTown, que oferece opções de acesso gratuito ou por 9,90 reais por mês.



NeoPetsCom versão em português, a comunidade online gratuita gira em torno dos cuidados de um bichinho de estimação. Além disso, há games, notícias e fóruns de interação entre os usuários mirins.



Moshi MonstersCrie o seu próprio monstro nesta comunidade que, educativa como as anteriores, estimula o raciocínio e sociabilidade das crianças com a criação de seu bicho monstruoso. A característica também comum aos outros universos virtuais é a necessidade de cuidar do monstro e fazer transações na moeda local - no caso, Rox -, obtida por um game de quebra-cabeças.



NICKtropolisTambém com versão em inglês, a comunidade da Nick.com oferece opções divertidas para os pequenos fazerem compras e passearem por um mundo virtual com seu avatar, interagindo por chats com outros usuários.









http://www.migux.com/



“O Migux é um ambiente imersivo onde, por meio de avatares e em situações multi-usuários, as crianças podem criar sua página pessoal (em forma de casinha personalizável), se comunicar com seus amigos individual ou coletivamente, deixar recados nos murais da sua rede pessoal, colecionar objetos, jogar e fazer várias atividades educativas e, principalmente, muito divertidas.”

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Pessoal a revista Super Interessante comemora seus 23 anos e dá um presentão pra gente. Segundo eles: “A Superinteressante oferece todo o seu acervo de textos gratuitamente! São mais de 12 mil páginas com as matérias de capa e algumas das seções que construíram a história da revista.” Basta escolher o ano, escolher a edição e mandar ver nas matérias!!
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REFELNET :Uma equipe de trabalho da Escola Superior de Educação Física de Muzambinho, Minas Gerais, mantém a página de Jornais e Revistas do Centro Esportivo Virtual - com 205 Revistas em Língua Portuguesa e 1148 em Língua Estrangeira, com endereços atualizados e entrada para a redação de esportes de 43 jornais - buscando também a colaboração dos visitantes que possam enviar sugestões, bem como aos editores que queiram divulgar os seus periódicos, integral ou parcialmente (sumários; sumários e resumos) na rede.

Revista Veja: De 1968 a 2009 , ACERVO DIGITAL -ONLINE


terça-feira, 21 de abril de 2009

Dicas para Menopausa


Cerca de 30% das mulheres sentem como primeiros sintomas de menopausa, ressecamento vaginal seguido de coito doloroso, o que aumenta os riscos de infecções vaginais. Outro sintoma, além da dor durante o ato sexual, é a vontade freqüente de verter água acompanhada de dor ou ardor ao urinar. Além de tais sintomas, a mulher fica fraca, sente dores musculares, palpitações, e por aí vai...


Os ovários deixam de produzir os hormônios que controlam a menstruação entre 45 e 55 anos de idade. A primeira fase da menopausa pode iniciar entre 40 e 45 anos, com as menstruações irregulares, podendo ser fracas ou insuficientes, e/ou com poucos dias de fluxo menstrual. Isto pode ocorrer em mulheres jovens que têm tendência para menopausa precoce.


A menopausa precoce pode ocorrer por vários fatores, destacando entre eles o consumo exagerado de frango e ovos de granja ou uso de medicamentos compostos de hormônios sintéticos, o que pode provocar o aparecimento de cistos e policistos, além de cistopapiloma. As ovarites, ou seja, processos inflamatórios do ovário causados por micróbios ou blenorragia, podem, também, causar a menopausa precoce. O frango de granja é responsável, também, pelos casos de TPM (Tensão Pré-Menstrual) e histerias.



• Faça refeições equilibradas durante o dia - mínimo 4 refeições para diminuir a ansiedade e evitar longos períodos em jejum;


• Evite fazer um jantar muito volumoso. Grandes refeições antes de dormir interferem no seu sono tranqüilo;


• Evite café, refrigerantes e alimentos estimulantes. Além de interferirem na absorção do cálcio, podem aumentar sua irritabilidade, ansiedade e insônia.


• Aumente as fontes de alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, e folhas verdes, a fim de prevenir a osteoporose, NUNCA consumi-los com alimentos fontes de ferro, como as carnes;


• Aumente os alimentos fontes de Vitamina C, que melhoram as ondas de calor, como as frutas cítricas e vegetais verdes escuros;


• Aumente os alimentos fontes de selênio (castanha do Pará, aves, grãos integrais, cogumelos), que melhora o equilíbrio hormonal;


• Aumente o consumo de alimentos fontes de Vitamina B6 (peixe, aves, grãos e cereais, verduras, batata e soja), que minimizam a retenção de líquidos e aliviam os sintomas.


• Faça refeições equilibradas durante o dia - mínimo 4 refeições para diminuir a ansiedade e evitar longos períodos em jejum;


• Evite fazer um jantar muito volumoso. Grandes refeições antes de dormir interferem no seu sono tranqüilo;


• Evite café, refrigerantes e alimentos estimulantes. Além de interferirem na absorção do cálcio, podem aumentar sua irritabilidade, ansiedade e insônia


• Aumente as fontes de alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, e folhas verdes, a fim de prevenir a osteoporose, NUNCA consumi-los com alimentos fontes de ferro, como as carnes;


• Aumente os alimentos fontes de Vitamina C, que melhoram as ondas de calor, como as frutas cítricas e vegetais verdes escuros;


• Aumente os alimentos fontes de selênio (castanha do Pará, aves, grãos integrais, cogumelos), que melhora o equilíbrio hormonal;

• Aumente o consumo de alimentos fontes de Vitamina B6 (peixe, aves, grãos e cereais, verduras, batata e soja), que minimizam a retenção de líquidos e aliviam os sintomas.



o uso de alguns alimentos como abóbora, repolho, gergelim, maçã, abacaxi, mamão e melão. Um exemplo: Se a mulher tomasse, diariamente, um copo de suco de melão sem açúcar, não teria problemas de menopausa. O melão atua no organismo feminino como um poderoso fito-hormônio na reposição hormonal


Também, deve repousar 8 horas por noite; beber diariamente 6 a 8 copos de água.





IMPORTÂNCIA DO ESTRÓGENO


O estrógeno desempenha várias funções importantes em nosso organismo entre elas:


• O crescimento e desenvolvimento dos tecidos dos órgãos reprodutores e mamas.


• Responsável pelas formas corporais feminina.


• Participa do controle de temperatura corporal.


• Impede o acúmulo de colesterol nas artérias.


• É o responsável pela multiplicação das células mamárias. É justamente aqui que podem ocorrer problemas, pois se a mulher está cada vez mais exposta ao estrógeno, significa que essa multiplicação celular ocorrerá de forma mais prolongada e intensa, aumentando a possibilidade de ocorrer "erro" nesse processo, o que pode levar ao desenvolvimento de uma célula alterada e posteriormente o surgimento do tumor. Isto justifica o aumento na incidência do câncer de mama e útero entre as mulheres


.CARÊNCIA DE ESTRÓGENO


Ocorre durante a menopausa, causando sintomas extremamente incômodos à mulher que acabam interferindo no seu dia a dia em seu convívio conjugal, familiar e social. São eles:


• Ondas de calor.


• Suores noturnos.


• Diminuição da lubrificação vaginal


• Ressecamento da pele.


• Depressão.


• Osteoporose: devido a ação do estrógeno na absorção do cálcio.


• Doenças cardiovasculares: devido a ação do estrógeno na proteção do coração


TRATAMENTO REPOSIÇÃO HORMONAL:

Para suprir a carência de estrógeno, atualmente, as mulheres contam com a Terapia de Reposição Hormonal (TRH). Na prática, a maioria das mulheres não permanece na TRH por mais de três anos, devido aos efeitos colaterais como edema (inchaço), ganho de peso, alterações vasculares e hemorragias.


INGESTÃO DE SOJA:

A soja contém uma substância chamada isoflavona que apresenta uma estrutura química muito semelhante à do estrógeno humano. Por esse motivo é também chamada de fitoestrógeno. As isoflavonas possuem uma ação mais suave, de 1.000 a 100.000 vezes menor que o estrógeno, por isso quando absorvidas pelo organismo, atuam como estrógenos fracos e funcionam como reguladoras, pois são capazes de suprir a falta de estrógeno, prevenindo os problemas relacionados a esta carência (sintomas de menopausa, osteoporose, doenças cardiovasculares, etc.) e também reduzir o excesso desse hormônio, pois competem com ele pelos receptores (local de entrada) nas células. Com isso, inibem o crescimento celular e a proliferação de tumores induzidos pelo estrogênio humano.


PARA OBTER O BENEFÍCIO DA SOJA, DEVEMOS CONSUMIR ENTRE 20 E 35 G DE SOJA DIARIAMENTE. O QUE CORRESPONDE A:30-50mg de isoflavona = quantidade necessária para se obter os benefícios desta substância .


Essas substâncias são encontradas nos alimentos e podem ser incluídas na alimentação habitual como forma complementar de redução dos sintomas da menopausa. As isoflavonas são frequentemente encontradas em alimentos do grupo das leguminosas (feijões), principalmente na soja. Os lignanos vêm predominantemente em cereais integrais, castanhas e linhaça. Os flavonóides são encontrados em diversas frutas e legumes e os cumestranos estão presentes nos brotos de feijões.

Outros cuidados com a alimentação são necessários nesse período, como forma de prevenir o desenvolvimento de algumas doenças e melhorar a qualidade de vida e o bem-estar.

- Consuma pelo menos três porções diárias de leite, iogurte ou queijo, preferencialmente os com baixo teor de gordura. Esses alimentos são excelentes fontes de cálcio, nutriente importante na formação de massa óssea e que tem sua absorção diminuída na menopausa.

- Evite o consumo de alimentos fonte de cálcio associado ao de alimentos fontes de ferro como as carnes e os feijões, pois esses nutrientes competem entre si, reduzindo sua disponibilidade para o organismo, alimentos artificiais ou enlatados. Esses alimentos desequilibram todo o organismo, como também, causam cistos, policistos, miomas e tumores do útero, ovários e seios, além de prisão de prisão de ventre e hemorróidas



- Prefira os alimentos integrais (arroz, pão, macarrão) e inclua alimentos como cereais integrais e linhaça na alimentação diária.

- Recomenda-se baixo consumo de açúcar,gorduras saturadas, sal, carnes salgadas, queijos amarelos, salgadinhos e carne de porco devem ser evitados, dessa maneira, doenças degenerativas e hipertensão, ocorrem com menos freqüência nas mulheres que excluem esses alimentos de sua dieta.

- O consumo de frutas, verduras e legumes auxilia no consumo regular de fibras para o bom funcionamento intestinal, além de conter vitaminas, minerais e flavonóides (fitoesteróis).
O consumo de água também é muito importante, pois, nesse caso, a água ajuda a liberar toxinas do organismo responsáveis pelo envelhecimento da pele, e que com a diminuição da produção de hormônios, começa a ser percebido. As fibras também auxiliam a combater os sintomas da menopausa, cereais integrais (aveia e granola), derivados da soja, além de alimentos ricos em cálcio, leite desnatado, iogurtes e queijos brancos, que combatem à osteoporose


- Não consuma suplementos alimentares sem a indicação de nutricionista ou médico.

- Pratique atividade física regularmente com a orientação de um profissional. A atividade física auxilia na manutenção do peso corporal, na prevenção de doenças cardiovasculares e osteoporose, além do bem estar psicológico proporcionado pela atividade.
A alimentação equilibrada e saudável traz muitos benefícios neste período .


CONHEÇA ALGUNS DOS SINTOMAS DA MENOPAUSA:


? Ressecamento de olhos, pele, unhas e vagina.


? Falta de sono, menstruação irregular, abundante, prolongada, ou sangramento fora da época.


? Aumento de peso.? Incontinência urinária; memória fraca; perda de concentração.


? Dores musculares; obesidade ou emagrecimento, dispepsia, meteorismo, dores no baixo-ventre, artrose, descalcificação óssea (osteoporose).


? Calores repentinos, transpiração, palpitação, prisão de ventre, vertigens, oscilação de humor.


? Queda de cabelo, crescimento de pelos.


? Tristezas; depressões ou excitabilidade, sudação nervosa, dificuldades sexuais. Perturbação no sono e suores noturnos.



? Palpitações, falta de ar, problemas circulatórios, mentais etc.



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