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domingo, 26 de abril de 2009

HPV: Papiloma Vírus Humano

(*) Dra. Maria Beatriz Pirai de Oliveira

Apesar de o Papiloma Vírus Humano, (ou HPV) estar em evidência, a grande maioria das pessoas não sabe o que é este vírus, o que ele causa e como se realiza o tratamento. Com este artigo, tentaremos esclarecer de forma simples, as dúvidas mais comuns de nossos leitores.

O HPV éum vírus DNA commais de 60 subtipos, de transmissão predominantemente sexual e com preferência para pele e mucosas.
Pode se apresentar em formas clínicas, subclínicas e latente. A forma clínica é aquela que podemos observar a olho nu. A subclínica é evidenciada apenas através do exame colposcopico ou no caso do homem, peniscopia. A latente é aquela forma onde é necessário exame mais sofisticados para diagnóstico, porque neste caso não existe nenhuma lesão visível, apenas uma suspeita de infecção.

A principio o HPV é assintomático, podendo ficar vários anos na formalatente e subclínica; o que dificulta o seu diagnóstico e facilita a sua transmissão.
Um dos sintomas mais comuns é o aparecimento de verrugas genitais, tanto no homem, quanto na mulher. É também conhecido como condiloma ou crista de galo.
Inicialmente as verrugas se apresentam pequenas, podendo crescer rapidamente e causar desconforto devido à sua localização e infecções secundárias.

Geralmente não estão relacionadas ao subtipo envolvido na patogenese do câncer de colo de útero, porem são altamente contagiosos.
O que mais preocupa é quando o HPV se apresenta em formas subclínicas no colo do útero e na vagina. A preocupação é porque nesse tipo de infecção a mulher não desenvolve nenhum
sintoma, e é apenas diagnosticado através do exame colposcópico, ou seja, o exame realizado geralmente após a coleta do papanicolau, com ajuda de um aparelho chamado colposcópio, que aumenta a imagem do colo do útero permitindo assim a visualização de lesões não vistas à olho nu.

Neste caso a infecção não causa nenhum tipo de corrimento, dor ou sangramento. Mas de acordo com o subtipo de HPV na lesão, pode haver fator predisponente de câncer de útero.
Em mulheres com baixa resistência, gestantes, promíscuas ou HIV positivas esse tipo de infecção é mais comum.

O tratamento varia de acordo com cada caso. Geralmente quando existe verrugas, estas podem ser retiradas cirurgicamente ou através de medicações especificas.
No caso de lesões subclínicas no colo do útero, estas devem ser tratadas com a aplicação de medicações até a regressão total do quadro. Antigamente era realizado nestes casos a cauterização. Hoje não é mais aplicado.
A forma latente é diagnosticada apenas através de técnicas de hibridização de DNA e o tratamento é individualizado.

Existe um consenso geral que a melhor forma de tratamento é a prevenção e a educação da população, ou seja, o uso do preservativo e a realização de exames periódicos SEMPRE.

(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira é Médica Ginecologista e Obstetra. Este seu artigo foi publicado no Saúde na Internet.
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